Nadal repete história, bate Federer e fatura Roland Garros pela sexta vez.

Pela quarta vez, nem Roger Federer foi suficiente. O suíço tentou curtinhas, ataques de direita e esquerda, subidas à rede. Até teve suas chances, venceu de virada um terceiro set, mas novamente tombou. Assim, pela sexta vez - quatro delas, derrotando o maior rival na decisão, Rafael Nadal é campeão em Roland Garros. O espanhol, que se mantém como número 1 do mundo, triunfou por 7/5, 7/6(3), 5/7 e 6/1 e igualou a maior marca da história no saibro, pertencente a Bjorn Borg, campeão em 1974, 1975, 1978, 1979, 1980 e 1981.

Curiosamente, Nadal, que triunfou em 2005, 2006, 2007, 2008, 2010 e 2011 conquista seu hexa com os mesmos 25 anos do grande tenista sueco. A diferença é mínima: Borg tinha 25 anos e um dia de vida quando venceu o sexto título. O espanhol, por sua vez, completou 25 há dois dias. Nadal também repetiu um feito do brasileiro Gustavo Kuerten e tornou-se o primeiro tenista desde 2001 a levantar o troféu de Roland Garros na posição de principal cabeça de chave.

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• Blog: Nadal venceu porque tem muito talento. É preciso reconhecer.

Dono da maior sequência de vitórias no saibro (81 triunfos, de 2005 a 2007), Nadal já vem sendo considerado por muitos o maior tenista da história da superfície. Em Roland Garros, ele tem no currículo 45 vitórias e só uma derrota. O único revés ocorreu em 2009, diante do sueco Robin Soderling, nas quartas de final. Naquele ano, Federer aproveitou e finalmente venceu o torneio.
O sexto triunfo em Paris também significa o décimo título de Grand Slam do espanhol. Fora de Paris, ele também venceu Wimbledon em 2008 e 2010, o Australian Open em 2009 e o US Open em 2010. Nadal é o segundo mais jovem tenista a alcançar a dezena - nesta lista, ele também fica atrás de Borg, que tinha 24 anos e 30 dias quando venceu Wimbledon em 1980.
Número 1 começa mal
Este ano, na quarta final entre espanhol e suíço em Roland Garros, Federer saiu na frente, aproveitando-se de um começo bem abaixo da média do rival. Logo no segundo game, Nadal jogou uma esquerda fácil na rede e cedeu a quebra. Bem no serviço e usando com eficiência o saque-e-voleio, o suíço abriu 5/2.Federer teve um set point no oitavo game, no serviço de Nadal, mas desperdiçou a chance jogando uma curtinha para fora.

O número 1 aproveitou a sobrevida a cresceu nos momentos mais importantes. Passou a errar menos e, no nono game, quando Federer sacava para o set, aproveitou as chances. Quando o suíço errou uma esquerda, cedeu o primeiro break point do jogo para o rival. Nadal confirmou quando fez uma bela esquerda na paralela que Federer, à rede, não conseguiu devolver.

O jogo mudou, e Nadal assumiu o controle. No 11º game, o número 1 pressionou o saque do rival conseguindo duas passadas de esquerda. O suíço salvou um break point com uma direita que tocou a pontinha da linha, mas mandou uma esquerda na rede e cedeu nova quebra. Na sequência, o espanhol fechou o set com uma esquerda cruzada indefensável: 7/5.
As chances perdidas abalaram o suíço, que passou a errar mais e mais e acabou perdendo sete games seguidos - inclusive o primeiro game do segundo set. Federer parecia batido, mas salvou três break points no quinto game e se manteve vivo. Aos poucos, o suíço equilibrou a partida novamente e foi recompensado no oitavo game, quando Nadal salvou dois break points, mas errou uma esquerda e uma direita e cedeu a igualdade.
Chuva interrompe em momento decisivo
O jogo ganhou emoção, mas Nadal não vacilou. Com dois pontos agressivos e mais um erro do oponente, o espanhol teve break points e, mais uma vez, converteu quando Federer jogou uma esquerda para fora. Com o serviço para fechar o set, Nadal teve um break point, mas não converteu quando jogou uma esquerda para fora. Foi aí que os primeiros pingos começaram a molhar a quadra, e a partida foi interrompida.

Menos de 15 minutos depois, os tenistas já estavam em quadra novamente, e Nadal teve outro set point, mas uma boa subida à rede de Federer salvou o suíço. O espanhol, então, vacilou. Primeiro jogou uma esquerda para fora. Depois, pegou mal na bola e foi quebrado. Mais dois serviços confirmados, e a decisão foi para o tie-break.

No game de desempate, prevaleceu a consistência do número 1. Federer começou com três erros seguidos de direita, deixando o adversário abrir 4/0. Nadal ainda vacilou quando perdeu um set point ao errar uma devolução de segundo saque, mas foi perfeito no ponto seguinte, quando encaixou uma esquerda indefensável e fechou a parcial.
Federer não desiste
A torcida francesa, que sempre empurrou o suíço, desanimou. Mesmo assim, Federer começou sacando bem na terceira parcial, sem deixar o espanhol abrir vantagem. A igualdade, contudo, só durou até o sétimo game. Com uma curtinha na rede, o suíço cedeu três break points. Outro erro não forçado na sequência colocou Nadal perto do título, com 4/2 de vantagem.
Mas bastaram alguns segundos para o número 3 sair de seu pior momento para um dos melhores games do jogo. Subindo bem à rede e usando duas lindas curtinhas, o suíço devolveu a quebra e voltou a emparelhar o jogo, confirmando em seguida para deixar o placar em 4/4. Ao redescobrir as bolas curtas, Federer ganhou confiança e fez outro game perfeito para quebrar Nadal no 11º game. Sem vacilar, o ex-número 1 enfim aproveitou o momento e forçou o quarto set.
O número 1 reconheceu que precisava de mais intensidade e acordou a tempo de evitar uma quebra logo no primeiro game. Com cinco pontos sensacionais, um atrás do outro, Nadal saiu de 0/40 e confirmou o saque. Com o atual campeão agredindo mais, a partida mudou. O espanhol conseguiu enfim uma quebra no quarto game, quando Federer errou duas direitas e cometeu uma dupla falta. Depois disso, o suíço não conseguiu mais nada. O número 1 tomou as rédeas, disparou no placar e fechou o jogo com um maiúsculo 6/1.
Fonte - http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2011/06/nadal-repete-historia-bate-federer-e-fatura-roland-garros-pela-sexta-vez.html

Li destrona Schiavone, e China tem primeira campeã de Slam em simples.

Nem Kim Clijsters, nem Caroline Wozniacki, nem Maria Sharapova. A tenista com melhor desempenho em Grand Slams este ano é Na Li. Neste sábado, a chinesa de 29 anos, vice-campeã do Australian Open, coroou duas semanas espetaculares em Paris com outra atuação de gala. Por 6/4 e 7/6(0), ela bateu Francesca Schiavone e tomou da italiana o título de Roland Garros.

O título é o primeiro de um chinês na chave de simples de um Grand Slam. Até hoje, o país tinha três troféus em eventos deste porte, mas todos em duplas: Zi Yan e Jie Zheng no Australian Open e em Wimbledon, ambos em 2006, e Sun Tian-Tian, que formou parceria com o sérvio Nenad Zimonjic nas duplas mistas do Australian Open de 2008.

Além do título e do 1,2 milhão de euros (cerca de R$ 2,76 milhões) embolsados neste sábado, Na Li subirá do sétimo para o quarto lugar no ranking mundial e se tornará a tenista asiática mais bem ranqueada na história. Ela igualará a japonesa Kimiko Date-Krumm, que também foi a número 4 na lista da WTA - em 1995, quando tinha 25 anos.
Atual campeã e invicta em Roland Garros há 13 jogos, Schiavone começou a partida tentando usar bolas com muito efeito anguladas. A intenção era fazer com que Li não estivesse equilibrada, mas não deu certo. A chinesa não abriu mão de sua posição perto da linha de base e nem se incomodou com os ângulos. Pelo contrário. Li impôs suas pancadas e dominou a maioria das trocas de bola. Com 15 winners e um quebra de saque no quinto game, a vice-campeã do Australian Open fez 6/4 no primeiro set.
Schiavone só conseguiu três winners na primeira parcial e continuou com problemas no segundo set. Logo no primeiro game, cedeu uma quebra para a chinesa. Li sofreu seu primeiro susto no segundo game, quando a italiana conseguiu, enfim, um break point. A número 7 do mundo se salvou com um ace, fez 2/0 e manteve a dianteira.
Li também teve chances de quebra no quinto e no sétimo games, mas falhou na hora de converter. As chances perdidas pesaram. No oitavo game, a chinesa cometeu quatro erros com sua direita e cedeu a quebra para a adversária, que empatou o set em 4/4. Mais quatro games equilibrados, e a decisão ficou para o game de desempate.
A chinesa começou o tie-break vencendo um lindo ponto, dando um lob em Schiavone e matando com um voleio. Li também encaixou bons saques e abriu 3/0. A italiana lutou, mas sua oponente não falhou mais. Li abriu fez 7/0, se jogou no saibro e festejou ao ver Schiavone errar a última bola.

Fonte - http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2011/06/li-destrona-schiavone-e-china-tem-primeira-campea-de-slam-em-simples.html

Federer abate Djokovic, vai à final e mantém Nadal na ponta do ranking.

As 43 vitórias seguidas e os mais de seis meses sem perder ainda não foram suficientes para colocar Novak Djokovic no topo do ranking mundial. A uma vitória da ultrapassar Rafael Nadal, o atual número 1, o sérvio esbarrou em um Roger Federer inspirado. Em uma partida emocionante e cheia de variações, que só terminou às 21h40m de Paris, quando a luz natural se esgotava, o suíço brilhou. Fez 7/6(5), 6/3, 3/6 e 7/6(5), em 3h39m, e enfim abateu Djokovic.

O triunfo coloca Federer em sua quinta final em Roland Garros. Campeão em 2009, o suíço reencontrará seu algoz das decisões de 2006, 2007 e 2008: Rafael Nadal, que completou 25 anos nesta sexta-feira e ganhou de presente do maior rival a manutenção de seu posto no alto da lista da ATP. O espanhol, porém, ainda precisa ser campeão em Paris para não cair. Caso Federer levante o troféu, Djokovic deixará a capital francesa como o número 1.

O revés desta sexta significa também que Djokovic perde a chance de estabelecer a maior série de vitórias da história do tênis. Com 43 triunfos consecutivos, ele fica atrás do argentino Guilllermo Vilas (46) e do tcheco Ivan Lendl (44), que jogava com nacionalidade americana. Para Federer, a final contra Nadal será sua 23ª vez na decisão de um Grand Slam. O suíço tem 16 títulos, marca recorde no tênis em todos os tempos.
Federer começou a partida arrasador, quebrando o saque de Djokovic logo no primeiro game. O sérvio, porém, não demorou a se assentar no jogo e, levando a melhor no fundo de quadra, devolveu a quebra logo em seguida. Nole ainda teve de salvar break points no terceiro e no quinto games antes de quebrar Federer no sexto e abrir 4/2.

A maré parecia favorável a Djokovic, mas o suíço jogou um excelente sétimo game e recuperou a quebra. Mesmo assim, Federer encarou dois set points no décimo game. O ex-número 1 jogou quatro pontos incríveis, se salvou e ganhou confiança. O jogo foi para o tie-break, e o suíço rapidamente abriu 4/2, com o saque a favor. Nole reagiu e fez 5/4, mas seu bom momento acabou. O sérvio cometeu três erros não forçados consecutivos no momento mais importante da parcial, e Federer saiu com a vitória: 7/6(5).

O jogo seguiu parelho, com o número 3 salvando um break point logo no primeiro game do segundo set. No quarto, foi Federer quem ameaçou. Nole salvou dois break points, mas mandou uma direita que tocou na fita e saiu, cedendo a quebra ao oponente. Com o suíço fazendo uma ótima partida e dando pouco ritmo a Djokovic, o sérvio errou mais do que o normal e continuou com dificuldades em seu serviço.
Federer, entretanto, não aproveitou nove break points (cinco destes foram set points) e ainda precisou passar por um susto. No nono game, sacando em 5/3, depois de abrir 30/0, cometeu dois erros seguidos e deu um break point ao oponente. Só que Djokovic nem teve a chance de jogar o ponto. Federer disparou um ace e, dois pontos depois, viu uma esquerda de Djokovic ficar na rede e decidir o set: 6/3.

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Em 174 jogos de Grand Slam na carreira, Federer jamais perdeu depois de abrir 2 sets a 0, mas Djokovic ignorou a estatística. O sérvio começou melhor o terceiro set, quebrou o saque do suíço no segundo game e tomou a dianteira do placar. Diferentemente do que aconteceu nos sets anteriores, não houve mais quebras. Nole não cedeu nenhum break point e, embora o suíço tenha mantido o saque com firmeza pelo resto do terceiro set, não conseguiu a virada. Com um ace, o número 2 do mundo fez 6/3 forçou o quarto set.
Com o passar do tempo, os serviços começaram a prevalecer com facilidade, e os dois tenistas passaram a confirmar sem problemas. Na quarta parcial, a primeira chance de quebra só apareceu no nono game, com Federer sacando em 4/4. Ele se salvou com um bom saque, mas desperdiçou um game point ao jogar uma curtinha na rede e pagou caro por isso. Nole acertou uma ótima direita cruzada para chegar a outro break point e, desta vez, Federer jogou uma direita longa.
Bastava Nole confirmar para forçar o quinto set, mas o número 3 do mundo fez um começo da game espetacular e chegou a três chances de quebra. Nole escapou de dois, graças a ótimos serviços, mas Federer encaixou uma direita vencedora e devolveu a quebra. O suíço ainda salvou dois break points no 11º game, com dois saques indefensáveis.
A decisão foi mais uma vez para um tie-break e, assim como aconteceu no primeiro set, o ex-número 1 do mundo aproveitou suas chances. Os dois tenistas trocaram mini-breaks no início e seguiram empatados até a virada de lado, em 3/3. Nole, então, jogou uma direita na rede e viu Federer encaixar mais dois saques indefensáveis para chegar a três match points. O sérvio ganhou um ponto com uma bola que tocou na fita e morreu do lado do rival e escapou do segundo match point com um ace. Mas o suíço encaixou um ace na sequência e encerrou o assunto.
Fonte - http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2011/06/federer-abate-djokovic-vai-final-e-mantem-nadal-na-ponta-do-ranking.html

Nadal festeja aniversário com vitória sobre Murray e sexta final em Paris.

Nada como comemorar um aniversário com uma vitória. No caso de Rafael Nadal, que completou 25 anos nesta sexta-feira, o presente veio na forma de uma vaga na final em Roland Garros. O número 1 do mundo jogou bem, derrotou Andy Murray por 6/4, 7/5 e 6/4e se garantiu em sua sexta decisão no Grand Slam francês. Campeão do torneio cinco vezes (2005-08 e 2010), o espanhol espera a semifinal entre Novak Djokovic e Roger Federer para conhecer seu próximo adversário.

O jogo de domingo será a 12ª vez que Nadal decidirá um Grand Slam. Nas 11 finais que disputou até hoje, o espanhol venceu nove. Ele ocupa atualmente a sétima posição na lista dos maiores vencedores de Grand Slam, atrás de Roger Federer (16), Pete Sampras (14), Roy Emerson (12), Bjorn Borg (11), Rod Laver (11) e Bill Tilden (10).

Sólido desde o começo
Em Roland Garros, Nadal tenta se igualar a Borg, único com seis títulos na terra batida de Paris. Até hoje, o atual número 1 do mundo só foi derrotado uma vez no torneio - diante de Robin Soderling, nas quartas de final em 2009. Com o triunfo desta sexta sobre Andy Murray, quarto colocado no ranking, Nadal acumula 44 vitórias e uma derrota na carreira em Paris.
Murray começou o jogo agressivo, tentando subir à rede e usar curtinhas, mas Nadal estava sólido do fundo de quadra. Logo no terceiro game, com o escocês à rede, o espanhol acertou uma passada de esquerda na paralela e conseguiu a primeira quebra. Depois de salvar três break points, o número 1 ainda conseguiu outra quebra para fazer 4/1 e, depois, 5/1 com o serviço.
O número 4, contudo, ainda teria chances na parcial. No oitavo game, viu Nadal cometer três erros seguidos e recuperou uma das quebras. No décimo, teve mais dois break points para empatar o set em 5/5, mas não converteu nenhum. No primeiro, errou uma esquerda. No segundo, viu Nadal se salvar com um saque-e-voleio. O espanhol, então, confirmou o saque e fechou o set: 6/4.

O segundo set começou tão equilibrado quanto o fim do primeiro. Do mesmo modo, Nadal foi melhor nos pontos importantes. No segundo game, salvou dois break points. No quinto, viu Murray lhe dar um game de presente. O escocês fez uma dupla falta, jogou uma curtinha na rede e errou uma direita. O número 1 não bobeou, e conseguiu a quebra com uma esquerda vencedora.

O jogo seguiu com os dois tenistas alternando bons momentos, mas com dificuldade para vencer no serviço. Nadal perdeu o saque no sexto e no oitavo games, e Murray, no sétimo. Depois de dois saques confirmados, foi Muray quem sucumbiu. Depois de abrir 40/15, o número 4 cedeu a quebra no 11º game. Nadal, com 6/5 no placar, não perdeu mais nenhum ponto e, por 7/5, fez 2 sets a 0.
Break points não convertidos pesam
O espanhol aproveitou o embalo e aplicou um duro golpe no adversário quando conseguiu uma quebra de saque no primeiro game e, em seguida consolidou a vantagem fazendo 2/0. Mesmo sem conseguir mudar o ritmo do jogo, Murray teve chances sempre que jogou um tênis agressivo. Faltou, porém, converter os break points.
O primeiro deles veio no quarto game, mas o espanhol se salvou com um belo saque. O último, no oitavo game, com um paralela de Murray que ficou na rede. Em toda a parcial, o escocês perdeu seis chances de quebra. Na partida inteira, converteu apenas três de 18 break points.
Rafael Nadal, como quase sempre, não perdoou. Na hora de sacar para fechar o jogo, dominou o game. Com uma paralela de esquerda que o oponente não conseguiu defender, fechou o duelo e se ajoelhou no saibro da quadra Philippe Chatrier, comemorando a vaga em mais uma final.\

Fonte - http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2011/06/nadal-festeja-aniversario-com-vitoria-sobre-murray-e-sexta-final-em-paris.html

Azarenka avança em Paris e iguala sua melhor campanha no torneio.

Victoria Azarenka confirmou seu favoritismo em Roland Garros nesta segunda-feira. Cabeça-de-chave mais alta do Grand Slam (Wozniacki, Clijsters e Zvonareva já foram eliminadas), a número 4 do mundo passou pela russa Ekaterina Makarova (33) com parciais 6/2 e 6/3.

Com vaga garantida nas quartas de final após 1h05m de partida, a bielorrussa igualou sua melhor campanha no saibro de Paris - alcançada em 2009, quando foi derrotada pela russa Dinara Safina. Azarenka já acumula quatro vitórias sem perder um set. Nas oito parciais que disputou, Azarenka perdeu apenas 17 games.

A próxima adversária de Victoria Azarenka é Na Li, cabeça-de-chave 6 em Paris e número 7 do mundo. A chinesa de 29 anos venceu a tcheca Petra Kvitova por 2 sets a 1 (2/6, 6/1 e 6/3) nesta segunda.
O jogo
No primeiro set, cada tenista confirmou o serviço até o quinto game, quando Azarenka abriu vantagem de 3/2. A bielorussa aproveitou três de cinco chances que teve de quebra de saque. A adversária converteu a única oportunidade que teve. Azarenka ainda cometeu seis erros não-forçados (contra quatro de Makarova), mas fechou fácil a primeira parcial em 6/2.
O segundo set foi o mais disputado. Dois erros de Azarenka logo no primeiro game e um break point de Ekaterina Makarova fez a russa abrir em 1 a 0. A número 4 do mundo marcou mais dois erros no segundo momento, mas reagiu em 1/1. Outra quebra de saque de Makarova garantiu o placar de 2/1 para a russa, que até então não havia cometido nenhuma dupla falta (Azarenka já tinha duas). No quarto game, Azarenka conseguiu a segunda quebra de serviço do set e empatou o placar (2 a 2). No quinto, confirmou o serviço e abriu vantagem (3/2). Makarova teve uma sequência de erros, mas devolveu a confirmação no sexto game e equilibrou o jogo em 3/3. Azarenka reagiu de novo e se garantiu em 4 a 3. No oitavo momento, mais um domínio da bielorussa após quebrar o saque da rival: 5 a 3. Ela fechou o set em 6/3 ao confirmar o serviço no nono game.

Fonte - http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2011/05/azarenka-avanca-em-paris-e-iguala-sua-melhor-campanha-no-grand-slam.html#esporte-tenis

Italiano desiste, e Djokovic, por WO, vai às semifinais em Roland Garros.

Esgotado e com uma lesão na perna esquerda depois de ficar em quadra por 4h22m no domingo, o italiano Fabio Fognini, número 49 do mundo, anunciou na manhã nesta segunda que não entrará em quadra nas quartas de final para enfrentar Novak Djokovic. A desistência do italiano coloca o sérvio, atual número 2 do mundo, nas semifinais em Roland Garros.

Nole agora precisa de apenas uma vitória para ultrapassar Rafael Nadal e chegar ao topo do ranking. Por outro lado, dono de 43 vitórias seguidas, o sérvio não tem mais como igualar em Paris o recorde de Guillermo Vilas (46). Como o triunfo por WO não conta oficialmente para a sequência, Djokovic chegará só a 45 vitórias consecutivas se for campeão em Roland Garros.
- Os médicos dizem que se eu jogar amanhã, pode ser perigoso. A partida (de domingo, contra o espanhol Albert Montañés) foi incrível, muito longa. No fim, eu não estava tão bem - disse o italiano, que passou por exames nesta segunda-feira.

Fonte - http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2011/05/italiano-desiste-e-djokovic-por-wo-vai-semifinais-em-roland-garros.html

Djokovic Vence Mais Uma.

Novak Djokovic voltou impecável à quadra Suzanne Lenglen para continuar o duelo com Juan Martín del Potro, adiado na véspera por falta de luz natural. O sérvio salvou-se de um pequeno susto ao salvar dois break points no quinto game do quarto set e depois deslanchou, venceu dois sets e fechou o triunfo por 3/6, 6/3, 6/3 e 6/2, em 2h55m.
A vitória, 42ª seguida do sérvio, que não perde um jogo oficial há mais de seis meses, significa uma vaga nas oitavas de final em Roland Garros. O número 2 do mundo, que será o líder do ranking se alcançar a decisão em Paris, enfrentará o francês Richard Gasquet, algoz de Thomaz Bellucci.

Djokovic agora possui a terceira maior série de vitórias da história - os resultados começaram a ser registrados e arquivados em 1975. O sérvio fica atrás apenas de Guillermo Vilas, com 46 triunfos consecutivos em 1977, e Ivan Lendl (44 em 1981-82). Nole está empatado com John McEnroe (42 em 1984) e deixou para trás Roger Federer (41 em 2006-07) e Bjorn Borg (41 em 1979-80).

A partida, que começou já na noite de sexta-feira, começou com o número 2 do mundo tomando o controle do jogo no quarto game, quando conseguiu a única quebra do set inicial. Delpo conseguia equilibrar atacando com sua potente direita, mas pouco incomodava nos games de serviço do rival. Djokovic era eficiente usando uma combinação de saques abertos, bolas anguladas do fundo de quadra e curtinhas, que impediam o argentino de se sentir à vontade na linha de base.
O jogo parecia seguir no mesmo ritmo, mas Nole jogou duas direitas para fora e, com uma dupla falta, cedeu a quebra a Del Potro no quarto game do segundo set. O argentino aproveitou. Depois de salvar break points no quinto game, o ex-top 10 abriu 4/1. No nono game, quando sacava para fechar o set, Delpo ainda cedeu dois break points ao oponente, mas se salvou com dois saques indefensáveis e empatou a partida.
A partida recomeçou neste sábado com o argentino obtendo dois break points no quinto game do quarto set. Nole foi impecável, salvou-se ambas vezes e, ao fazê-lo, mudou o momento do jogo. Delpo cedeu uma quebra com dois erros seguidos no sexto game e, depois disso, o número 2 do mundo não perdeu mais o controle das ações.
No terceiro game, o argentino cometeu uma dupla falta e cedeu nova quebra. Sem conseguir prevalecer com suas pancadas do fundo de quadra, Del Potro virou presa fácil. Djokovic conseguiu outra quebra no quinto game e só não fechou o jogo antes porque cedeu uma quebra ao mandar uma direita fácil para fora no sexto game.
O argentino, entretanto, não aproveitou a chance para voltar a deixar o jogo apertado. Com nova série de erros, cedeu a quebra definitiva. Nole, então, fechou em 6/2 com seu saque.

Fonte - http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2011/05/djokovic-vence-continuacao-contra-del-potro-e-vai-42-vitorias-seguidas.html

Bellucci sua por 3h18m, mas vence estreia e avança em Roland Garros.

Thomaz Bellucci venceu os dois primeiros sets e parecia rumar para uma vitória tranquila na estreia em Roland Garros, mas o triunfo não veio tão fácil. Depois de perder o terceiro set no tie-break e desperdiçar break points na quarta parcial, o número 1 do Brasil só avançou depois de 3h18m. Por 6/4, 6/4, 6/7(4) e 7/6(5), o paulista derrotou o cazaque Andrey Golubev, 44º do ranking.

Atacando menos e optando por um jogo mais consistente, o brasileiro encaixou menos bolas vencedoras (19, contra 37 do rival), mas compensou com menos erros (28 contra 59) e viu sua estratégia funcionar. A vitória coloca Bellucci na segunda rodada do Grand Slam francês.

O próximo adversário no caminho do paulista de 23 anos será o italiano Andreas Seppi (51 do mundo), que estreou com vitória por 6/3, 7/5 e 7/5 sobre o russo Teymuraz Gabashvili (85).
- Já esperava um jogo muito duro. Ele pega forte e tive que ficar atento o jogo todo para não dar chance a ele. Foi importante ter mantido a concentração do início ao fim. Acho que o meu ponto principal hoje foi a defesa, se não tivesse defendido bem, não teria vencido. A partir do terceiro set, o Golubev foi para o tudo ou nada, criando um pouco mais de dificuldade. Mas me mantive concentrado, sólido e agressivo para avançar - disse o brasileiro.
Bellucci começou o jogo encontrando problemas para devolver o saque do cazaque. Golubev ainda quebrou o serviço do brasileiro no segundo game e abriu 3/0. Depois de vencer apenas dois pontos em três games, Bellucci enfim se encontrou. O número 1 do Brasil contou com duas duplas faltas do rival no quinto game, venceu cinco games seguidos e tomou a dianteira por 5/3. Golubev ainda confirmou o saque no nono game, mas o paulista não deu chances e fechou a parcial no décimo.
O segundo set não trouxe as mesmas dificuldades para o brasileiro, que confirmava bem seu saque e tinha menos dificuldades que o oponente quando precisava do segundo serviço. Bellucci quebrou Golubev no terceiro game e manteve a vantagem até o fim. Novamente por 6/4, em 41 minutos, o brasileiro fez 6/4 e abriu 2 sets a 0.
A terceira parcial teve uma quebra de saque para cada tenista. Primeiro Golubev abriu, depois Bellucci recuperou a igualdade. O cazaque seguiu atacando e errando mais. A diferença é que agora ele vencia mais pontos com o segundo serviço e não era tão ameaçado. A decisão foi para o tie-break, o que não foi bom para o brasileiro. Bellucci cedeu um mini-break logo no começo, deixou Golubev abrir 4/1 e, pouco depois, o cazaque tinha três set points. O paulista salvou o primeiro, mas falhou no segundo . Por 7/6(4), Golubev forçou o quarto set.
O jogo ficou equilibrado e ganhou em emoção. Bellucci, porém, continuava mais perto de uma quebra. O brasileiro teve break points no sexto e no oitavo games, mas perdeu as três chances. Mais uma vez, a decisão foi para um game de desempate. Desta vez, porém, o paulista saiu na frente, abrindo 3/0 e ganhando dois pontos no saque de Golubev.
O cazaque ainda salvou dois match points, mas Bellucci não vacilou na terceira oportunidade. Por 7/6(5), ele garantiu a vitória e a vaga na segunda rodada.

Fonte - http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2011/05/bellucci-sua-por-3h18m-mas-vence-estreia-e-avanca-em-roland-garros.html